A luta pela implantação do Piso Salarial Estadual em Minas inicia uma nova etapa em julho deste ano, quando as principais Centrais Sindicais do Estado - CTB, NCST, CUT, CGTB, UGT e Força prometem intensificar as ações pela aprovação do projeto de lei na Assembleia Legislativa. Na próxima sexta-feira, representantes das entidades voltam a ocupar a Praça Sete, centro da capital, para novas manifestações e coleta de assinaturas.
Para a segunda fase da campanha, as Centrais Sindicais passarão a utilizar anúncios em rádios e jornais de grande circulação para aumentar a participação da sociedade. Até o momento, as entidades já colheram cerca de 15 mil assinaturas, cinco mil a mais do que o necessário para viabilização do projeto de lei. Contudo, as Centrais Sindicais pretendem colher um total de 50 mil assinaturas, como forma de sensibilizar os parlamentares e executivo sobre a importância do tema para a população.
Minas Gerais possui o terceiro maior PIB do Brasil, com uma participação de 9,3% em relação ao total produzido pelo país, segundo dados do IBGE de 2008. O Estado perde apenas para São Paulo, com 33,1%, e Rio de Janeiro, com 11,3%, todos pertencentes à região Sudeste, a mais rica do país, com cerca de 50% da renda nacional. Todavia, Minas é o único entre esses Estados que ainda não adotou o Salário Mínimo Regional. São Paulo, Rio de janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina já praticam o piso salarial estadual.
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